quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Na dificuldade, enxerguemos uma nova oportunidade


O amor é a única força capaz de nos transformar. Quando nos sentimos amados e amamos, somos capazes de realizar qualquer coisa, mesmo quando parece impossível; temos coragem para superar os desafios que a vida nos propõe.
O amor faz-nos compreender que, na dificuldade, devemos enxergar sempre uma oportunidade de fazermos o bem, a exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que encheu-se de compaixão da multidão, a qual estava com Ele há três dias, no deserto, e não tinha o que comer.
Ele não queria mandar aquele povo embora com fome, para que não desmaiassem pelo caminho. No entanto, havia uma dificuldade: eles estavam no deserto, lugar onde não havia nada para comer. Nessa hora, Jesus enxergou uma oportunidade para realizar um grande milagre na vida daquele povo.
“Jesus perguntou aos discípulos: Quantos pães tendes? Eles responderam: ‘Sete pães, e alguns peixinhos’. O Senhor mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois pegou os sete pães, os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos seus discípulos, e os discípulos, às multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram” (Mt 15,34-37).
Nós temos duas possibilidades diante das dificuldades: enxergar uma nova oportunidade de crescer, de ser melhor, de fazer o bem, de criar algo ou ficarmos amargos, desesperados, críticos excessivamente e até mesmo depressivos.
Jesus,  ensina-nos e ajuda-nos a fazer sempre a melhor  escolha.
Obrigada, Senhor!

Luzia Santiago - Comunidade Cançao Nova

Texto retirado de: http://luziasantiago.com/

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Gostaria de um conselho para o dia de hoje?


Um conselho de São Francisco de Sales que poderá nos valer para o dia inteiro:
”Preparai desde a manhã a vossa alma para a tranquilidade; tende durante todo o dia grande cuidado de a chamar de volta para ela frequentemente e de retomá-la em vossa mão. Se vos sucede algum ato de agastamento e mau humor, não vos atemorizeis, não vos amofineis absolutamente, mas tendo-o reconhecido, humilhai-vos docemente diante de Deus e tratai de repor o vosso espírito em postura de suavidade.
Dizei à vossa alma: ora, pois, demos um passo em falso; vamos de mansinho agora, e com muita vigilância. E todas as vezes que recairdes, agi do mesmo modo.”
Reergamos o nosso coração quando ele cair, com muita brandura. Humilhemo-nos com coração sincero diante de Deus pelo conhecimento da nossa fraqueza. Não nos espantemos das nossas quedas, pois não podemos nos esquecer de toda a nossa miséria e mesquinhez humana, mas detestemos magoar o coração de Deus.
Com coragem e confiança na sua divina misericórdia, retomemos no caminho do bem. Senhor, dai-nos valentia e fé para levantarmos de toda a queda. Dai-nos paciência e compreensão conosco mesmos e com aqueles que caírem.
Jesus, eu confio em Vós!

Luizia Santiago- Comunidade Canção Nova

Texto retirado de: http://luziasantiago.com/

O Deus do amor e dos milagres


Por meio de milagres, Jesus quis que percebêssemos que tudo era (e continua sendo!) possível para Deus. Dessa forma, o Senhor mostra ao povo, aos discípulos, aos apóstolos que Ele tinha poder sobre a lei da gravidade, sobre o próprio Corpo, sobre as coisas e pessoas.

Era uma preparação para o que Jesus iria lhes apresentar logo em seguida: Se Cristo fez com o pão e com o Corpo o que quis, multiplicando os pães e andando sobre as águas, por que não poderia fazer do Corpo d'Ele verdadeira bebida, e do Sangue verdadeira bebida?

Irmãos, nosso Deus é o Deus do impossível! É o Deus do amor e dos milagres!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Texto retirado de: http://cancaonova.com/portal/canais/pejonas/pejonas_msg_dia.php

A palavra que liberta



Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante que uma espada de dois gumes (Hb 4,12)

 


 

Jesus conhecia profundamente a Bíblia; a amava e se guiava pelas suas palavras. Na tentação do deserto, quando o demônio investiu contra Ele, três vezes Jesus o rebateu com as palavras da Escritura. “Está escrito!” Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca do Senhor” (Dt 8,3). E nas três vezes o demônio se afastou; ele recua diante da palavra de Deus porque ela tem poder. A Carta aos Hebreus diz: “Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante que uma espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do corpo, e das juntas e medulas e discerne os sentimentos e pensamentos do coração. Nenhuma criatura lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele a quem haveremos de prestar conta” (Hb 4,12-13).“Por isso também damos graças sem cessar a Deus porque recebestes a palavra de Deus, que de nós ouvistes. Vós a recebestes não como palavra de homens, mas como realmente é: Palavra de Deus, que age eficazmente em vós que crestes” (1 Tess 2,13).

Gostaria de destacar isso “que age eficazmente em vós que crestes”. A santa palavra de Deus opera (realiza o que significa) naquele que crê. Ali ela dá muitos frutos de cura, libertação, conversão, paz, força, ânimo, coragem, discernimento… O Espírito Santo nos ensina essa verdade, pela boca do profeta Isaías: “Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não voltam sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado a minha vontade e cumprido a sua missão” (Is 55,10).

A palavra de Deus é transformadora, santificante. “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para persuadir, para corrigir e formar na justiça” (2Tm 3,16). Ela é portanto um instrumento indispensável para a nossa santificação. Não conseguiremos ter “os mesmos sentimentos de Cristo” (Fil 2,5) sem ouvir, ler, meditar, estudar e conhecer a sua santa palavra. São Jerônimo, que traduziu a Bíblia do grego para o latim (Vulgata), dizia que “quem não conhece o Evangelho não conhece Jesus Cristo”.

Jesus nos ensina que “a Escritura não pode ser desprezada” (Jo 10,34). Que poder tem a palavra de Deus! Se Jesus a utilizou assim como uma arma espiritual na luta contra o tentador, quanto mais nós precisamos dela! É preciso trazer a Palavra de Deus no coração, para poder “sacá-la”, na hora da tentação, como uma arma espiritual, como Jesus fez para nos dar o exemplo. São Paulo nos garante que: “tudo o que se escreveu, foi escrito para a nossa instrução, a fim de que pela paciência e consolação que dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rom 15,4). O mesmo diz o livro de Macabeus, para quem a “consolação está nos livros santos, que estão em nossas mãos” (1Mac 12,9), e que encorajavam o povo “lendo a lei e os profetas” (2 Mac 15,9). São Paulo recomendava a Timóteo que se aplicasse à sua leitura (1Tm 4,13).


Jesus é a própria Palavra de Deus, o Verbo de Deus que se fez carne (Jo 1,1s). No livro do Apocalipse, São João viu o Filho do homem…” e de sua boca saia uma espada afiada, de dois gumes” (Apc 1,16). É o símbolo tradicional da irresistível penetração da palavra de Deus. São Paulo resume todo o poder da palavra de Deus quando escreve a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para persuadir, para corrigir e formar na justiça” (2Tm 3,16).

São Pedro diz que renascemos pela força dessa palavra: “Pois haveis renascidos, não duma semente corruptível, mas pela palavra de Deus, semente incorruptível, viva e eterna”, (1 Pe 1,23); e, como disse o profeta Isaias: “a palavra do Senhor permanece eternamente” (Is 11,6-8).

Quando avisaram a Jesus que a Sua mãe e os seus irmãos queriam vê-lo, o Senhor disse: “Minha mãe e meus irmãos são estes que ouvem a palavra de Deus e a observam” (Lc 8,21). Quando aquela mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!”, o Senhor respondeu: “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!” (Lc 11,28).

Pela boca do profeta Amós, o Espírito Santo disse: “Eis que vem os dias em que enviarei fome sobre a terra, não uma fome de pão, nem uma sede de água, mas fome e sede de ouvir a palavra do Senhor” (Am 8,11). Graças a Deus esses dias chegaram!

Prof. Felipe Aquino

 
Texto retirado de: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/11/11/a-palavra-que-liberta/

Seja melhor para os outros



"Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer" (Lucas 17,10)


Hoje, Deus me diz que eu não fiz mais do que a minha obrigação. Alguns me chamam de “Jonas da Bíblia” e esse contato com a Palavra me faz entender que nenhum servo é insubstituível; é uma tendência nossa achar que somos insubstituíveis. Porque nós somos substituíveis, temos de fazer bem o que o Senhor quer. Se eu não realizo com perfeição aquilo que nos é pedido o Senhor vai me substituir. E isso Deus diz também a você. Seja em que área for você é mais do que um profissional, você é um servo. Você não precisa ser melhor que os outros, mas melhor para os outros.
"Você precisa ser o melhor para Deus e para a sociedade", ensina monsenhor Jonas


As famílias precisam de esposos que sejam fiéis. Nas nossas televisões as novelas somente mostram infidelidade e os casais se sentam diante delas para aprender essas lições que nunca são vontade de Deus. O povo começa a torcer pelas tramas da novela sem se preocupar com a família. E hoje é preciso reverter isso. Eu sei que as palavras ajudam, mas o exemplo é que arrasta.

Pelo sacerdócio que me foi confiado por Deus, eu peço ao Senhor que os esposos sejam fiéis. Especialmente, peço a graça e a coragem da fidelidade.

Peço também pelas mulheres o dom, a graça e a coragem da fidelidade. Porque, muitas vezes, hoje, elas é quem têm sido infiéis.

O Senhor quer pessoas fiéis, a nossa sociedade está precisando de esposas e de mães fiéis. Que você queira e não tenha medo de ser melhor para os outros.

Também os políticos, médicos, juízes, advogados, em todas as áreas, no campo da educação, você precisa ser o melhor para Deus e para a sociedade.

Meu avô Pacheco tinha uma oficina de ferreiro e ele não era só bom, mas ótimo. Também minha avó Benedita Fogaça era uma excelente dona-de-casa. Todas as profissões são necessárias para a sociedade e que você seja o melhor. Não é com palavras e com discursos que o Brasil vai se transformar. É com pessoas. Com homens e mulheres fiéis.

Repita comigo: "Eu me comprometo diante de Deus a ser uma pessoa honesta. Muito honesta".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


 Texto Retirado de: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2582
 

Seja melhor para os outros



"Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer" (Lucas 17,10)

Hoje, Deus me diz que eu não fiz mais do que a minha obrigação. Alguns me chamam de “Jonas da Bíblia” e esse contato com a Palavra me faz entender que nenhum servo é insubstituível; é uma tendência nossa achar que somos insubstituíveis. Porque nós somos substituíveis, temos de fazer bem o que o Senhor quer. Se eu não realizo com perfeição aquilo que nos é pedido o Senhor vai me substituir. E isso Deus diz também a você. Seja em que área for você é mais do que um profissional, você é um servo. Você não precisa ser melhor que os outros, mas melhor para os outros.
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Uma breve reflexão


Às vezes ouço as pessoas falar que a Santidade é impossível, mas eu creio que não. Claro nunca chegaremos a ser santos como o nosso Senhor Jesus Cristo foi. Ele mesmo nos diz na Sagrada Escritura: "Sede santos, como é santo o vosso Pai que está no Céu."( MT 5,48), se Ele mesmo nos pede essa vida de santidade é porque sabe que se nos esforçarmos conseguiremos.

Viver uma vida de santidade não é fazer coisas extraordinárias, e sim fazer de cada oportunidade um encontro com o Senhor.

Deixar a nossa marca registrada nas coisas pequenas que fazemos, já que as grandes se tornam difíceis.

Nós cristãos temos que buscar diariamente essa vida de santidade, para que assim possamos estar todos juntos um dia na glória de Deus...

Uma breve reflexão


Às vezes ouço as pessoas falar que a Santidade é impossível, mas eu creio que não. Claro nunca chegaremos a ser santos como o nosso Senhor Jesus Cristo foi. Ele mesmo nos diz na Sagrada Escritura: "Sede santos, como é santo o vosso Pai que está no Céu."( MT 5,48), se Ele mesmo nos pede essa vida de santidade é porque sabe que se nos esforçarmos conseguiremos.

Viver uma vida de santidade não é fazer coisas extraordinárias, e sim fazer de cada oportunidade um encontro com o Senhor.

Deixar a nossa marca registrada nas coisas pequenas que fazemos, já que as grandes se tornam difíceis.

Nós cristãos temos que buscar diariamente essa vida de santidade, para que assim possamos estar todos juntos um dia na glória de Deus...

É suficiente orar quando se sente vontade?


Não. Quem ora apenas quando tem vontade ou está bem disposto e não leva a Deus a sério desaprende a orar. A oraçãi vive da fidelidade. [2650]

YOUCAT, parágrafo 490.

Pode aprender-se a orar com a Bíblia?



A -> Bíblia é como uma fonte para a oração. Orar com a Palavra de Deus significa utilizar as palavras e os acontecimentos bíblicos na própria oração.
 “Desconhecer a Escritura é desconhecer Cristo.” (São Jerônimo) [2652-2653]

A Sagrada Escritura, especialmente os salmos e o -> NOVO TESTAMENTO, são um tesouro valioso. Lá se encontram as orações mais belas e fortes do mundo judaico-cristão.
Orar com elas liga-nos a milhões de pessoas orantes de todos os tempos e de todas as culturas, mas sobretudo ao próprio Cristo, que está presente em todas essas orações.


YOUCAT, parágrafo 491.

O que tem a ver a minha oração pessoal com a oração da Igreja?



Na Liturgia da Igreja, sobretudo na Liturgia das Horas e na Santa Missa, são comunitariamente proferidas orações que provêm da Sagrada Escritura ou da Tradição da Igreja. Elas unem o individuo à comunhão orante da Igreja. [2655-2658, 2662]

A oração cristã não é uma coisa privada, embora seja muito pessoal. A oração pessoal purifica-se, alegra-se e fortalece-se quando deságua na oração de toda a Igreja.
É um sinal grande e belo quando os crentes, por toda a Terra, estão unidos à mesma hora com as mesmas orações, cantando um único louvor a Deus.

YOUCAT, parágrafo 492.

O que identifica uma oração cristã?



Uma oração cristã é uma oração em atitude de fé, esperança e amos. É persistente e acontece por vontade de Deus. [2656-2658, 2662]

Quem ora como cristão sai de si mesmo nesse momento e entra numa atitude de confiança crente em Deus, crendo que Ele o escuta, compreende, aceita e realiza. São João Bosco disse uma vez: “Para conhecer a vontade de Deus, são exigidas três coisas: orar, esperar, aconselhar-se.” A oração cristã é sempre, assim, expressão do amor que procede do amor de Cristo e que procura o amor divino.

YOUCAT, parágrafo 493                              

Como pode o meu dia a dia tornar-se uma escola de oração?



Cada acontecimento, cada encontro pode tornar-se um impulso para a oração, pois quanto mais profundamente vivemos em união com Deus, tanto mais profundamente entendemos o mundo à nossa volta. [2659-2660]

Quem, logo de manhã, procura a união com Jesus pode tornar-se uma benção para as pessoas que vai encontrar, mesmo os seus adversários e inimigos. Ao longo do dia, ele lança ao Senhor toda a sua preocupação. Tendo mais paz dentro de si, irradia-a. Ele faz os seus juízos e toma as suas decisões perguntando a si mesmo através da proximidade a Deus e não vacila em situações desesperantes. Ele leva em si a paz do Céu e transmite-a ao mundo. É grato e alegre por aquilo que é belo, mas suporta também as dificuldades que enfrenta. Essa atenção a Deus é possível também no âmbito da escola, da universidade e do trabalho.

YOUCAT, parágrafo 494.

Temos a certeza de que a nossa oração chega a Deus?



A oração que fazemos em nome de Jesus vai diretamente para onde também a oração de Jesus ia: para o coração do Pai do Céu. [2664-2669, 2681]

Podemos estar tão seguros disso como confiamos em Jesus, pois Ele reabriu-nos o caminho para o Céu, que tinha sido encerrado pelo pecado. “Porque Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus Convosco na unidade do Espírito Santo.”

YOUCAT, parágrafo 495.

Para que precisamos do Espírito Santo quando oramos?



A -> Bíblia diz: “O Espírito Santo vem em auxilio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.” (Rm 8,26)

Orar a Deus só se consegue fazer com Deus. Não é, primeiramente, um resultado nosso que a nossa oração atinja realmente Deus. Nós, cristãos recebemos o Espírito de Jesus, que anseia totalmente ser um com o Pai: totalmente amor, totalmente escuta recíproca, total compreensão mútua, totalmente desejo do que o outro quer. Quando oramos, este Espírito Santo de Jesus está em nós. No fundo, orar significa que, do profundo do nosso coração, Deus fala com Deus. O Espírito Santo ajuda o nosso espírito a orar. Por isso, devemos dizer continuamente: “Vem, Espírito Santo! Vem e ajuda-me a orar!”.

YOUCAT, parágrafo 496.

Por que desejamos a felicidade?



Deus colocou no nosso coração uma ânsia tão infinita de felicidade, que só Ele consegue satisfazer.
As realizações terrenas apenas nos dão um antegozo da felicidade eterna. Superando-as, temos de nos virar para Deus. [1718-1719, 1725]

YOUCAT, parágrafo 281.
 
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O que são virtudes Teologais?

 As virtudes teologais são a fé, a esperança e a caridade. Chamam-se "teologias" porque têm o seu fundamento em Deus, referem-se imediatamente a Deus e são para nós caminho pelo qual atingimos Deus diretamente. [1812-1813, 1840]
Youcat, parágrafo 305.

Por que são virtudes a fé, a esperança e a caridade?

 Também a fé, a esperança e a caridade são forças autênticas, concebidas sem dúvida por Deus, que o ser humano pode desenvolver e aperfeiçoar, com a graça de Deus, para obter "vida em abundância" (Jo 10,10). [1812-1813, 1840-1841]
Youcat, parágrafo 306.

 O que é Fé?
A fé é a força pela qual concordamos com Deus, reconhecemos sua vontade e nos ligamos a Ele pessoalmente. [19814-1816, 1842]
A fé é o caminho aberto por Deus para a verdade, que é o próprio Deus. Porque Jesus é "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6), esta fé não pode ser uma simples atitude, uma "crença" em algo. Por um lado, a fé tem conteúdos claros, que a Igreja confessa no -> Creio (Símbolo da fé) e tem como missão proteger; que acolhe o dom da fé, preservada fielmente através dos tempos e das culturas.
Por outro lado, a fé consiste numa revelação de confiança com Deus, com o coração e com a inteligência, com todas as forças emocionais; de fato, a fé só se torna "ativa no amor" (Gl 5,6).
Crer realmente no Deus do amor não se manifesta nas afirmações, mas nas ações de amor.

Youcat, parágrafo 307.


O que é a esperança?


 
A esperança é a força com que queremos realizar forte e duradouramente o objetivo porque estamos na Terra: louvar a Deus e servi-l'O. Ela consiste na nossa verdadeira felicidade: encontrar em Deus a nossa realização.
Por ela sabemos que a nossa morada definitiva está em Deus. [1817-18321, 1843]

 A esperança significa confiar naquilo que Deus nos prometeu pela criação, pelos projetos e em especial por Jesus Cristo, mesmo que ainda o não consigamos ver.Para que possamos esperar pacientemente o que é verdadeiro, foi-nos dado pelo Espírito Santo de Deus.
Youcat, parágrafo 308.

 O QUE É O AMOR?
 amor é a força com que nos entregamos a Deus, que nos amou, primeiro, para nos unirmos a Ele e assim acolhermos os outros como a nós mesmos, por amor a Deus, sem reservas e com o coração. [1822-1829, 1844]

 Jesus coloca o amor acima dos mandamentos, sem, contudo os abolir. Santo Agostinho afirmava nesse sentido: "Amar e faz o que quiseres!", o que não é tão fácil como parece... O amor é, portanto, a maior de todas as energias, aquela que anima e aperfeiçoa todas as outras forças com a vida divina.
Youcat, parágrafo 309.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Amor não correspondido

Sonhamos quando um grande amor vem nos salvar de nossa solidão, do vazio do nosso coração e das feridas ocasionadas pelas nossas carências. Idealizamos e imaginamos como seria este grande amor. Imaginamos o seu estereótipo, a sua personalidade e até seus costumes. Quando pensamos que finalmente o encontramos e que agora a felicidade chegou descobrimos que este amor não é correspondido.
A vontade é de ficar ouvindo músicas depressivas trancando no quarto e longe dos amigos, remoendo o sofrimento de não ser correspondido. Pensamos que somos feios, sem graça e sem valor. Queremos viver então, o que a pessoa que amamos esperaria e idealizaria de um amor. Começamos a ser outra pessoa e não nós mesmos e perdemos nossa identidade até nas coisas mais simples.

Lembro-me daquele filme Uma noiva em Fuga em que Julia Roberts nem mais sabia mais qual era a omelete que gostava, se era de carne ou de queijo, pois a personagem queria gostar da omelete que o seu amado gostava pelo medo de não agradá-lo. Isto ressoa em você?
Se ressoa, é hora de dar a volta por cima desta “deprê” abrindo-se para superação e, esta superação inicia-se recordando quem eu sou. Preciso voltar a minha raiz e relembrar das minhas essências. Necessito novamente entrar em meu interior e descobri até onde eu deixei me levar pela paixão para agradar a outra pessoa e até onde eu gosto do que ela gosta.
A minha identidade me dá fortaleza e chão para eu superar meus sofrimentos como este de não ser correspondido. Deus me conhece por inteiro e sabe da beleza que sou. Voltar-se para o meu interior buscando novamente a minha identidade perdida pela paixão é dá a chance para Deus unir-me ao meu sofrimento e com Ele ser modelado e formado. Um momento oportuno de intimidade com aquele que nos ama pelo que somos e não pelo que fazemos.
A nossa afetividade necessita de um amor puro e sem interesse. Esta forma de amar quem pode nos dá é Jesus. Ele é capaz de corresponder da forma como esperamos e nos fazer levantar. Porque seu amor supera tudo!
Jovem revolucionário, é hora de deixar Deus unir-se ao seu sofrimento através da sua dor que pode ser expressa na oração, ouvindo a Palavra e na vida sacramental. Esta é a via da intimidade e da busca da superação que se dá pela restauração da sua identidade a luz do amor de Cristo.
Rui Junio dos Santos
Missionário Canção Nova – RVJ
@junioae
Facebook/ruijunio

Texto retirado de: http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2012/10/08/amor-nao-correspondido/

Prefira os #santos ao invés dos super-heróis!

Quantas vezes você já não se viu sem saída em sei lá quantas situações em sua vida??
Parece que é sempre a mesma coisa, sempre do mesmo jeito e NADA NUNCA vai mudar. Aff…pra que?? Dá vontade de sair por aí chutando tudo, xingando todos até parar num lugar beeeeem longe e de preferência em profundo silêncio sem NINGUÉM por perto!
Aí você, no melhor estilo de Chris Rock (do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris”) fica imaginando: lá em Gotham City, do Batman, ou em Metrópolis, do Super Homem, deve ser muuuuito melhor. Já pensou chamar o seu super-herói e ele resolver todos os seus problemas? Que M-A-R-A-V-I-L-H-A!!!! E é quando você para de sonhar um pouquinho, olha para o problema de novo e se pergunta: o que que eu vou fazer?
#Fato que isso deve acontecer direto com você….olhar a realidade e perceber que ela é bem diferente do que você gostaria de viver….o mundo real é tão longe do mundo imaginário….
Esse desejo de chamar um super-herói pra resolver nossos problemas não é só coisa de criança não, conheço muitos adultos que gostariam de viver essa “imaginação” na sua “realidade”….Mas, fala sério, se existisse essa cidade você também não iria querer morar lá?? Até eu, que sou mais bobo, ia querer, rsrsrs.

Mas vou te contar um segredo para aproximar o mundo imaginário do real. Não que eles tenham superpoderes, nem que eles vão resolver todos seus problemas, mas existem sim, pessoas a quem podemos recorrer. E o interessante é que esses existiram de fato, tiveram problemas como nós, resolveram conflitos, tiveram dificuldades em relacionamentos, amaram, perdoaram, sentiram, choraram, viveram.
É claro que você já sacou de quem eu tô falando….os SANTOS e SANTAS de Deus .
Você sabia que a Igreja já canonizou mais de 3.000 santos até hoje?? Tenho certeza que um deles é parecido com você, ou vai poder te ajudar em determinada situação. Como eu te disse, não que ele resolverá o seu problema como faria o Capitão América, mas quando você lê seus escritos, ou analisa sua vida, vai poder perceber como Deus agiu na vida dele e aplicar na sua, vai perceber como ele agiu em determinada situação e até usar a mesma forma na sua vida.
E quem sabe tê-lo como um amigo bem próximo. Pra tudo o que é necessidade lá vai você chamá-lo mais uma vez. Tenho certeza que criando o laço com um amigo do céu, sua vida vai melhorar, e muito. Não porque os problemas vão acabar, mas porque você vai enfrentá-los da melhor forma possível (com Deus). Peça a ajuda do seu amigo para que ele ter ajude a enxergar Deus em todas as suas realidades.
Portanto, a dica de hoje é: prefira os santos ao invés dos super-heróis!
Conte com eles, conte comigo, em minhas sinceras orações.
Guilherme Zapparoli

Texto retirado de: http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2012/10/11/prefira-os-santos-ao-inves-dos-super-herois/

As tentações que vivemos na carne

Questionamos inúmeras vezes a nossa vida interior que arde e deseja a santidade, que anseia ter uma vida que não ofenda a Deus. Até mesmo já tivemos nosso encontro pessoal com Cristo, recebemos o batismo no Espírito e conhecemos nossas fraquezas, mas mesmo assim, vivemos uma vida inconstante na caminhada com o Senhor. Como uma montanha russa cheia de altos e baixos. Às vezes conseguimos avançar mais alto ao mar, entretanto, às vezes estacionamos e queremos retornar ao cais.

Os prazeres e as seduções do mundo são motivos desta inconstância de nossa vida em Cristo. Ora caímos em pecado, ora levantamos. Têm dias que cedemos aos prazeres da carne e dias que vencemos. Esta realidade vulnerável torna-se um tormento para nós. Uma vez que não estamos mais surdos e nossa alma já experimentou a santidade de Deus e anseia por ela.
Acabamos por nos encontrar em grande perigo. Por causa deste tormento perdemos a esperança de lutar pela vida santa. É o momento oportuno que o demônio encontra para investir contra nós “ressuscitando” pessoas e situações que estimávamos, mas que não apontava o Céu. A armadilha de Satanás é jogar em nossa cara as nossas fraquezas e pecados que não conseguimos nos libertar para que aumente o desespero em nosso interior.
A outra armadilha que o demônio investe é o sofrimento que vivemos por causa dos nossos pecados. Este sofrimento é bom, desde que seja um trampolim para que se torne elemento para nossa conversão. Precisamos sofrer pelos pecados que cometemos para mudarmos de vida. No entanto, não podemos deixar que o inimigo de nossa alma aproveite-se disto para colocar fardos pesados sobre nós, pondo em nosso interior a culpa, a descrença na misericórdia de Deus e autocondenação para quem rejeita seu amor. Uma tentativa suja de tirar nossa alma da presença daquele que verdadeiramente nos quer e nos ama.
A resposta de Deus para este conflito interior ocasionado pela tentação e nossas fraquezas está no amor e na misericórdia, pois nos preza sumamente e anseia que desejemos sua companhia. Quer que estejamos em oração, em intimidade mesmo sem vontade de estar junto dele. Esta oração é muito valiosa para Cristo por mais frouxo ou sem fervor. O importante é que seja desejada sua companhia. Ele alegra-se por ver a perseverança e os bons desejos destas almas.
As escamas de nossos olhos caem diante de nossas vulnerabilidades e percebemos que a única esperança de nossa alma está no auxílio que vem de Deus, que nossa salvação encontra-se na misericórdia de Jesus. Encontramos, então, a razão para vencermos o inimigo.

Texto baseado nos escritos de Santa Teresa D’Ávila – Castelo Interior ou Moradas, capítulo 2

Rui Junio dos Santos – Missionário Canção Nova
@junioae/ facebook/ruijunio

Texto retirado de: http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2012/10/29/as-tentacoes-que-vivemos-na-carne/

Pe. Léo


·         Só para descontrair um pouco e relembrar as histórias do Padre Léo:

Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio:

– "Todo aquele que se julgar burro faça o favor de ficar de pé."
Toda a sala permaneceu sentada. Alguns minutos depois, Genésio se levantou. O professor, espantado, questionou:
– "Quer dizer que você assume que é um grande burro, Genésio?"
– "Bem, para dizer a verdade, professor, não me acho um burro, não. Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, de pé, sozinho..." kkkkk

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PERMANEÇA EM DEUS




Conteúdo enviado pelo internauta Rodrigo Stankevicz
Um dia desses recordava um episódio pelo qual passei em minha adolescência. Um deserto espiritual. Mas o que vem a ser um deserto espiritual? Quando aconteceu também não sabia, descobri somente mais tarde.
Depois de alguns anos caminhando no Senhor, experimentando um fogo interior, sentindo na pele os efeitos da graça de Deus, senti o fogo tornar-se cinza, e os sentimento extenuarem-se, não sabia que a fé não é sentimento, mas adesão à pessoa de Cristo.
Participava da Santa Missa sem vontade, na homilia eu dormia. No grupo de oração não era mais a mesma coisa, os arrepios, o choro, o fogo interior. As forças para caminhar no Senhor esvaiam-se gradativamente, a “graça” tornou-se “raça”, nada mais fazia sentido para mim, nem “a trilha sonora da minha vida” me emocionava, as dúvidas tomaram minha alma. Examinei, pois, se não era tibieza de minha parte, ou se cometi algum pecado grave que me distanciou da graça de Deus, confessei-me para garantir. Mas mesmo assim nada mudou, humanamente falando.
Contudo, não me dei por vencido, pensava constantemente “no primeiro amor”, a minha primeira experiência com o amor de Deus. Percebi, não muito claramente, que Jesus queria comunicar-me algo, em meio àquela aridez, então resisti e permaneci em Deus, pois quanto mais a madrugada avançava, mais próximo da luz da aurora me sentia.
Num contexto diferente, podemos interpretar a passagem: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus“, (Marcos 12, 17), de uma forma diferente,no meu caso subjetivamente. Assim sendo, em qualquer fase de nossa vida precisamos dar a Deus o que é de Deus.
“Permaneça em Deus, pois Ele sempre permanece em ti!”
Naquela situação, o que eu precisava entregar a Deus, era o tempo da missa dominical, o tempo do grupo de oração semanal, o tempo de minha oração pessoal. Ou seja o tempo reservado a Deus! Eu permaneci em Deus. Não mudei minha rotina por conta da aridez espiritual. Se eu deixasse aos poucos os momentos com o Senhor, hoje eu não estaria aqui testemunhando este acontecimento. Nada pode nos separar de Deus, do seu amor, nos recorda São Paulo, e ao mesmo tempo nos questiona: “Quem nos poderá separar do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada?” (Romanos 8,35). Poderíamos acrescentar, o “deserto espiritual?”, nossa resposta precisa ser com a vida, se permanecermos em Deus, Ele permanece em nós e, nos recompensará no tempo devido, basta a paciência.
Santa Teresa foi sábia ao dizer que “tudo passa, só Deus não muda” em sua oração. Toda aquela aridez passou, a adolescência também passou, tantas outras coisas passaram, Deus permaneceu e permanece até hoje em minha vida.
Com essas palavras convido você leitor, a refletir no que é “de Deus” em sua vida; o que você precisa dar a Ele, o que por direito lhe pertence. Sua oração pessoal; a Missa no domingo; o grupo jovem; o grupo de oração; o tempo com sua família? Não sei em qual dessas, ou outras opções você encaixa-se, você  sabe, por isso te recomendo permaneça Nele, custe o que custar, doa o que doer, um dia tudo vai passar e se tornará parte de sua história, e você também verá que Deus será o único a não passar.
Rodrigo Stankevicz


Poema:  PERMANEÇA

   Senhor e Deus meu,

   Permaneça brilhando em meu viver,

   Não quero que a luz se apague,

   Permaneça mostrando o futuro,

   Não deixe que o passado engane o presente,

   Permaneça guiando meus passos para perfeição,

   Não permita que caia nos buracos da ilusão,

   Permaneça ensinando ao meu coração,

   Não quero ser reprovado na escola da vida,

   Permaneça transformando meus pensamentos,

   Não deixe que impurezas cegue o entendimento,

   Permaneça mudando o meu modo de agir,

   Não permita que a adversidade atrapalhe,

   Permaneça moldando meu caráter em santidade,

   Não quero perder a coroa da salvação,

   Permaneça com sua eterna presença.






ATALHO, CAMINHO DO INIMIGO



onteúdo enviado pelo internauta Rodrigo Stankevicz
Jesus, sempre quando nos convida a caminhar em Sua intimidade de Amigo, nos oferece o caminho longo, integral, porém, cheio de alegria plena e convicção da meta a ser alcançada. Observemos o que Ele disse a Seus discípulos: “Quem quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mateus 16,24). Percebemos que o Senhor nunca nos ilude com uma vida fácil, mas, como um bom Amigo, nos apresenta a verdade da vida verdadeira.
Neste santo itinerário, devemos nos despojar de nossas seguranças, pois temos Deus como penhor da esperança para ser colocado, em primeiro lugar, em todos nossos empreendimentos.
A poetisa goiana Cora Carolina nos ajuda a compreender este sentido da caminhada: “O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.” Embora seja desafiante a proposta do Filho de Deus, difícil não é iniciar a caminhada junto d’Ele, mas está, justamente, na perseverança, pois, a cada passo dado, o peso da cruz se faz sentir, os desejos descabidos incitam a concupiscência. Então, é hora de olhar fixo para o Senhor e seguir adiante, sem receios da escuridão, pois quanto mais avança a noite, mais próximos estamos da aurora.
Assim, deste o momento da escuta, até a perseverança na caminhada, precisamos pautar nossos corações nesta convicta decisão, pois tudo é uma grande adesão Àquele que cumpriu perfeitamente o que lhe foi proposto pelo Pai. Desta maneira, servir não é mais um peso, mas se torna um privilégio diante da grandiosidade do Senhor que convoca. A decisão de prosseguir, na longa estrada da vida, faz-nos deixar os atalhos da facilidade e abraçar o caminho integral, ornado de altos ideais. Estes atalhos foram criados pelo inimigo da cruz de Cristo, pois neles encontramos um caminho suave, sem muitas dificuldades, repletos de prazeres, desordem e rebelião.
“A decisão de prosseguir, na longa estrada da vida, faz-nos deixar os atalhos da facilidade e abraçar o caminho integral”
Os atalhos conduzem à superficialidade; quem aderiu a eles, optou por não se aventurar nem adquirir a sapiência vinda da experiência de vida; preferiu queimar etapas importantes para ficar estagnado na comodidade. Neste caminho de atalhos, não há lugar para correções, obediência, prudência, castidade, etc. Estas qualidades são próprias daqueles que aceitam peregrinar na companhia de Jesus. Caíram muito, contudo levantaram imediatamente, não se deixaram enganar pela semente daninha semeada pelo inimigo na estrada do bom samaritano.
Interessante que os atalhos criam uma falsa ilusão de caminho percorrido, de vitória e conquista. Ao contrário do caminho árduo, eles estão cheios de emboscadas do inimigo. Um detalhe importante é que, nas trevas gerada pelo atalho, nada se enxerga. Um feixe de luz é o suficiente para causar espanto e medo, pois o oculto pode se revelar; a mentira, de uma vida de aparências, pode eclodir; a trapaça oculta pode ser revelada; a corrupção, o furto, a vida fácil podem desmoronar, o suborno pode vir à tona, etc. Suas consequências são surpresas más. Quem trilha este caminho acaba se frustrando facilmente e levando uma vida sem rumo e sem sentido.
Se você se decidiu pelo atalho, ainda há tempo de voltar e percorrer a via amorosa de Cristo, pois com o Senhor sempre há chance e novas possibilidades, sempre há um novo caminho em Seu amor. Se você, alguma vez, experimentou o caminho mais curto, arrependa-se e não olhe para trás. Caso esteja, no meio do caminho fácil, volte e permaneça no caminho estreito.
Os bons discípulos ouvem a palavra do Bom Pastor e as coloca em prática, pois sabem que Jesus Cristo não promete uma via branda; pelo contrário, propõe uma avenida de sacrifício, contudo, repleta de felicidade plena, a qual não nos decepciona quanto ao prêmio que, na eternidade, conquistaremos. Onde houver luta, haverá coroa! Sendo assim, “corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus” (Hebreus, 12,1), pois Ele se denominou como “o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai senão por Ele” (João 14, 6). Não há outro caminho para chegar ao Pai, não há outra verdade que possa ser relativizada. Só há uma vida, a vida em Jesus Cristo.

A CASTIDADE NOS ENSINA A AMAR



Conteúdo enviado pelo internauta Thiago Thomaz Puccini (Jovens Sarados - Missão Barra Funda)
O namoro atravessa, no decorrer dos anos, um caminho obscurecido pelo surgimento e fortalecimento de novos costumes. Atualmente, aceita-se um relacionamento mais liberal, no qual o casal pode se aprofundar na intimidade física e experimentá-la ainda antes do casamento. No entanto, temos outra opção: a castidade. Essa é a luz que o Senhor nos deu para controlar nossa inclinação aos prazeres carnais. Tal virtude moral é capaz de proporcionar um relacionamento saudável, íntegro e, portanto, dentro daquilo que Deus deseja para nós. Logo, há diversas razões para cultivar a castidade.
A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo, em compartilhar alegrias e tristezas, pontos de vista e experiências. Assim, são criados laços de amizade e, por consequência, o diálogo.
Não conhecer o outro profundamente pode levar ao desencantamento, ao desinteresse e até à procura de pessoas que possam trazer maior satisfação. Além disso, a busca pelo ato sexual, ou simplesmente por carícias, pode ofuscar gradativamente outras formas de comunicação entre os namorados, inviabilizando o desenvolvimento da relação.
Um aspecto afirmado por alguns jovens é o de que as relações sexuais podem prolongar um relacionamento que se tornou indesejável ao longo do tempo. A castidade facilita o rompimento de um vínculo afetivo, pois não houve demasiada intimidade física.
O fato de ser casto evita confusões, sentimentos de culpa e estresse, além do arrependimento por ter feito algo que não deveria.
Muitos são e/ou serão zombados por causa dessa escolha difícil. Poderão ser caracterizados como frouxos, frágeis; no entanto, como Felipe Aquino escreveu em seu livro ‘Namoro’, “a grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo”.
Mahatma Ghandi, um célebre indiano, dizia: “A castidade não é uma cultura de estufa. Ela é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.
“A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo” Thiago Thomaz
Um ponto crucial do namoro é aprender a amar. Mas como uma pessoa pode amar se não tem posse de si mesma? Por isso, o domínio de si é fundamental para alguém ser capaz de doar-se aos outros. A castidade, portanto, não é uma privação, é uma doação,  uma expressão nobre do amor. Para praticá-la, “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). Logicamente, é necessário evitar também situações oportunas, além de frequentar a comunhão e a confissão.
A Igreja Católica deixa clara a sua posição sobre o sexo antes do casamento: esse ato é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Portanto, somos convidados a viver a castidade. Somos livres, porque podemos fazer a melhor escolha.
Reflita e opte por aquilo que você deseja para sua vida!

POSSO DEIXAR DE SER TÍMIDO?



Conteúdo enviado pelo internauta Paulo Franklin
A timidez é, muitas vezes, encarada como um estigma, uma ferida difícil (ou impossível) de curar. Quem traz este mal não se dá conta dos problemas que a timidez acarreta e prossegue vivendo nela como se fosse bom viver assim. Para início de conversa, é preciso esclarecer que ninguém nasce tímido. A timidez, assim também como o senso de humor, se adquire ao longo da vida. E é sempre possível deixar de ser tímido.
Quem é inibido sabe muito bem o quanto é difícil viver num mundo de desinibidos, pois lutam para viver por igual, mas insistem em acreditar que não são tão importantes assim. Acusam-se, dia e noite, policiam as palavras e temem decepcionar as pessoas ao seu redor. A timidez os faz “heróis de mentirinha”. Querem agradar a todos, mas vivem se decepcionando. São bondosos com a humanidade, mas injustos com seu mundo interior.
O tímido acha que todos estão reparando nele, por isso tem medo de se mostrar. Escondido na sua timidez, evita os relacionamentos, pois teme a decepção. Ainda não compreendeu que só mesmo a espontaneidade é capaz de quebrar o gelo do individualismo e nos tornar mais felizes. A timidez é tão traiçoeira que atinge até mesmo pessoas dotadas de uma inteligência ímpar. Sei de tímidos sábios para assuntos acadêmicos, mas analfabetos para os relacionamentos. Sabem lidar com os livros, mas são engessados diante das pessoas.
Ninguém pode se conformar com sua timidez e se condenar a morrer assim. Sei, por experiência própria, o quanto deixamos de viver e aproveitar a vida por culpa da inibição, do excesso de policiamento. Vivemos num mundo de imperfeitos e, por isso mesmo, deveríamos nos permitir mostrar aos outros exatamente aquilo que somos, pois sem isso estamos vivendo numa redoma de solidão. Ninguém merece viver assim.
É possível, sim, deixar de lado a timidez e viver em plenitude. Muitas vezes, faz-se necessário um tratamento psicológico e/ou filosófico, mas dependerá muito do tímido querer e lutar para abandonar o vício medonho da vergonha. As pessoas ao nosso redor são importantíssimas para a cura. Amizades verdadeiras abrem as portas do nosso coração e nos permitem ver a vida com mais suavidade, exatamente da maneira como os desinibidos conseguem enxergá-la.

JESUS NOS AJUDA A REESCREVER NOSSA HISTÓRIA



Conteúdo enviado pelo internauta Daniel Freire
Uma das coisas boas da vida começa com o prefixo “re”: reencontro, porque nele temos a possibilidade de relembrar fatos anteriores que marcaram nossa história. É o somatório daquilo que já foi bem vivido com a vida presente. Todavia, os fatos ocorridos, no primeiro encontro, é o que marca a nossa vida e se torna referência para o nosso futuro.
Isso mexe com nossos afetos; com isso, vamos nos descobrindo, percebendo ações e reações que, antes, não notávamos. Temos a alegria de nos conhecer ainda mais para sermos melhores. É a vida nos reapresentando a nós mesmos: autoconhecimento.
É salvífico descobrir que, ao olhar para nossa história, podemos reescrevê-la, reordenando nosso passado para o amor e, por meio dele, escrever uma nova história com outros personagens e fatos marcantes, mas sempre seremos e precisaremos ser o protagonista da nossa vida, assumi-la com toda responsabilidade para vivermos um recomeço, uma reinauguração daquilo que somos.
O recomeço acontece quando olhamos a nossa vida de outra forma ou, quem sabe, com outros olhos. O segredo de uma boa retomada é tirar o foco dos problemas, daquilo que não deu certo e aprender com eles novas possibilidades para uma vida nova. Sempre aprendemos com as situações difíceis e com elas aprendemos a reescrever uma nova história.
São justamente as possibilidades que nos levam a realizar determinadas atitudes a fim de resolvermos os nossos problemas.
Jesus tem o dom de nos fazer olhar para outra direção, tirando o foco daquilo que não deu certo para o que pode dar. Algumas vezes, precisamos ser radicais ou severos com nós mesmos para sairmos da condição de fracassados e viver o recomeço: a escrita de um novo capítulo da nossa vida. Jesus não toma essa atitude por nós, Ele nos convida a sair dela. O esforço é nosso, o convite à solução vem d’Ele.
“Jesus tem o dom de nos fazer olhar para outra direção, tirando o foco daquilo que não deu certo para o que pode dar”
Os personagens que participam da nossa história nos ajudam a enxergar melhor a nossa vida para tirarmos um bem maior daquilo que não deu certo. Viver bem o presente é ter um futuro bem sucedido.
Reencontrar, relembrar, reagir, reapresentar, recuperar, recomeçar, reinaugurar, realizar, resolver, reescrever, reconciliar: todas essas palavras são verbos, e verbo indica uma ação. Viver também é uma ação. E não há como praticá-las se não exercitarmos a ação maior de viver.
O convite de Jesus é simples e claro: chama-nos a reagir, a recomeçar a nossa vida a partir da nossa reconciliação com a nossa história. Jesus tem o poder de ressuscitar os mortos mesmo quando estes ainda estão vivos. Nós reagimos de maneira pessoal diante da ação de Jesus, e se a nossa reação for de reconhecimento da nossa verdade, pela Verdade maior acontece em nós a ressurreição: o recomeço de uma nova vida, pois Jesus é Aquele que faz nova todas as coisas, dá vida nova no lugar da velha.
A ação de Cristo é fazer com que nos reencontremos, fazendo enxergar vida onde aos nossos olhos só há morte. É nos reconhecermos pecadores, mas também filhos de Deus; é perdoar e amar a nós mesmos pelo fato de o Senhor nos ter perdoado e amado primeiro; é redescobrirmos que, a partir do nosso presente, apesar de termos errado há poucos segundos, podemos recomeçar a reescrever a nossa história.
Nós somos os protagonistas da nossa vida. Jesus é o diretor geral. Como todo filme tem um começo, meio e fim, a nossa vida também os têm. Ela já começou. Estamos no meio do filme, caminhando para o seu final. Mas nossa vida não é uma trilogia com fantasias e magias, muito menos um reality show. Ela é real, com diversas situações difíceis e complicadas, mas com a capacidade de alcançarmos vitórias, porque Deus sempre está presente nela.
Nós somos o redator da nossa vida, mas se seguirmos os passos do diretor, chegaremos à vitória, pois Ele tem um final feliz para cada um de nós: a felicidade eterna.